um_texto_multi_mundos – dias_felizes

Hoje o nosso post semanal segue com mais um texto de Samuel Beckett, dessa vez a obra é “Dias Felizes” – “Happy Days”. O texto e suas multi imágens.

“Dias Felizes” é um monólogo em dois atos, protagonizada por uma mulher em uma situação insólita, ela está semi enterrada na terra.

No primeiro ato, Winnie está enterrada em terra até a cintura, é ignorada pelo marido dorminhoco. Winnie tem uma mala com vários artigos, como um pente, uma escova dos dentes e um revólver que abana com carinho. O ruído desagradável de um relógio irá marcar as horas de sono e as horas de acordar. Winnie mostra-se feliz com a sua vida. “Ah, bem, seja como for, é o que sempre digo, foi um dia feliz apesar de tudo, outro dia feliz.”

O seu marido Willie está perto, também num buraco. Winnie está imóvel, mas Willie, ocasionalmente, levanta-se e chega mesmo a ler o jornal junto à esposa (mas sem enfrentar o plateia)

No segundo acto, Winnie apresenta-se enterrada até ao pescoço. Continua a falar mas não chega à sua mala, somente pode alcançar o revolver. No fim da peça, Willie rasteja até junto da esposa que olha para ele com carinho, enquanto canta uma canção que se refere a uma caixinha de música que examinara no primeiro acto. Willie estava livres dês de o principio da peça.

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Para quem não viu o primeiro post da sequência –

um_texto_multi_mundos – atos_sem_palavras

um_texto_multi_mundos – atos_sem_palavras

Hoje vou começar um projeto semanal. Vou partir de um texto teatral, e com ele postar uma série de montagens diferentes do mesmo texto. Apresentando assim a imagética de cada equipe (diretor, cenógrafo, diretor de arte…) sobre um texto.

O texto de hoje é – Atos Sem Palavras de Samuel  Becket – Segue o link para leitura

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Cenário Ativo

No vídeo clip “This Too Shall Pass” a banda OK Go construiu uma Rube Goldberg Machine de vários andares e os sons e ritmos da grande máquina geram a musica e o visual do clip.

Para quem não sabe o que é uma Rube Goldberg Machine, é só lembrar das armadilhas/geringonças do gato Tom para pegar o Jerry ou o Coyote para pegar o Papaleguas.

Vidro 3 – Falso vitral

Um vidro comum (de azeitona, maionese, azeite, palmito…) pode ficar bem bonito para criarmos itens decorativos.
Trata-se de um trabalho de reciclagem de vidros.

Material necessário:
– Vidro com tampa
– Tinta verniz vitral de várias cores (ou Aquavritral)
– Pasta relevo preta (ou Volume Cetim preto) para o falso acabamento em fero que une os pedaços de vidro.
– Pincéis chatos números 6, 8 e 10
– Solvente para limpar os pincéis

Modo de fazer:
Com a pasta relevo, comece a fazer os traçados: pode ser quadrado, retangular, o desenho que for de agrado.
A tinta relevo preta demora 2 h para secar. Depois disso, você começa a pintar os quadrados com as tintas coloridas.
Jéfferson dá uma dica importante: passe sempre de cima para baixo. Caso ele dê uma escorregadinha, passe o dedinho e limpe.
Você vai preenchendo os quadrados e, cada vez que mudar de cor, não se esqueça de limpar o pincel com o solvente.
Após aguardar a secagem da tinta e da pasta relevo por 4 h, a peça está pronta.

Fonte: Artesão Jefferson Gabriel

Vídeo: www.criatividadesemlimites.com.br

Quando a arte faz o filme

Muitas vezes, vamos ao cinema ou alugamos um filme já esperando uma estética ou uso da câmera como extensão do olhar do diretor. Como uma identidade visual de cada filme ou característica de um diretor em especial. Nesse tipo de filme, se tirarmos sua estética, perdemos sua alma. Logo abaixo 10 imagens, umas mais óbvias e outras nem tanto, será que vocês conseguem descobrir a primeira olhadela (sem parar pra pensar)?

Créditos do post para Mauro Simões, de uma idéia maravilhosa de seu album do orkut.

Vidro 1 – Como cortar garrafas

Esses dias estava querendo fazer uma luminária com a parte de cima de uma garrafa, a aprte que vai afunilando. Fiz uma pesquisa rápida e encontrei um vídeo com maneira muito simples de fazer isso.

Caso seja um garrafão de vilho grande e largo, a parte de cima vira uma linda luminária, e se for uma garrafa de vinho tradicional, a parte de baixo vira um jarro de rosas muito útil.

O Movimento Rococó

Voltarei hoje com mais um movimento. Para fecharmos essa semana

Rococó

O termo rococó forma da palavra francesa rocaille, que significa “concha”, associado a certas fórmulas decorativas e ornamentais como, por exemplo, a técnica de incrustação de conchas e pedaços de vidro, usados na decoração de grutas artificiais. Foi muitas vezes alvo de apreciações estéticas pejorativas.

O rococó é um movimento artístico europeu, que aparece primeiramente na França, entre o barroco e o romantismo. Visto por muitos como a variação “profana” do barroco, surge a partir do momento em que o Barroco se liberta da temática religiosa e começa a incidir-se na arquitetura de palácios civis, por exemplo. Literalmente, o rococó é o barroco levado ao exagero.

A expressão “época das Luzes” é, talvez, a que mais freqüentemente se associa ao século XVIII. Século de paz relativa na Europa, marcado pela Revolução Americana em 1776 e pela Revolução Francesa em 1789. No âmbito da história das formas e expressões artísticas, o Século das Luzes começou ainda sob o signo do Barroco. Quando terminou, a gramática estilística do Neoclassicismo dominava a criação dos artistas. Entre ambos, existiu o Rococó. Na ourivesaria, no mobiliário, na pintura ou na decoração dos interiores dos hotéis parisienses da aristocracia, encontram-se os elementos que caracterizam o Rococó: as linhas curvas, delicadas e fluídas, as cores suaves, o caráter lúdico e mundano dos retratos e das festas galantes, em que os pintores representaram os costumes e as atitudes de uma sociedade em busca da felicidade, da alegria de viver, dos prazeres sensuais.

O Rococó é também conhecido como o “estilo da luz” devido aos seus edifícios com amplas aberturas e sua relação com o século XVIII.

<Quadro> Jean Honoré FragonardO Balanço

O Movimento Barroco

Vou começar a postar aos poucos sobre alguns movimentos artísticos que podem inspirar na criação .

Pesquisar é parte principal, da criação, na ajuda de resolução de problemas e entendimento de algum detalhe ou material que queiramos usar em algum projeto.

Vou começar pelo estilo Barroco, o qual mais me identifico.

Barroco

O barroco foi um período estilístico e filosófico da História da sociedade ocidental, ocorrido desde meados do século XVI até ao século XVIII. Foi inspirado no fervor religioso e na passionalidade da Contra reforma. Didaticamente falando, o Período barroco, vai de 1580 a 1756.

O termo “barroco” advém da palavra portuguesa homônima que significa “pérola imperfeita”, ou por extensão jóia falsa. A palavra foi rapidamente introduzida nas línguas francesa e italiana.

Embora tenha o Barroco assumido diversas características ao longo da história, o surgimento está intimamente ligado à Contra-Reforma. A arte barroca procura comover intensamente o espectador. Nesse sentido, a Igreja converte-se numa espécie de espaço cênico, num teatro sacro onde são encenados os dramas.

O Barroco é o estilo da Reforma católica também denominada de Contra-Reforma. Arquitetura, escultura, pintura, todas as belas artes, serviam de expressão ao Barroco nos territórios onde ele floresceu: a Espanha, a França, a Itália, Portugal, os países católicos do centro da Europa e a América Latina.

Contrariamente à arte do Renascimento, que pregava o predomínio da razão sobre os sentimentos, no Barroco há uma exaltação dos sentimentos, a religiosidade é expressa de forma dramática, intensa, procurando envolver emocionalmente as pessoas.

Além da temática religiosa, os temas mitológicos e a pintura que exaltava o direito divino dos reis (teoria defendida pela Igreja e pelo Estado Nacional Absolutista que se consolidava) também eram freqüentes.

De certa maneira, assistimos a uma retomada do espírito religioso e místico da Idade Média, num ressurgimento da visão teocêntrica do mundo. E não é por acaso que a arte barroca nasce em Roma, a capital do catolicismo

Contudo, não há como colocar o Barroco simplesmente como uma retomada do fervor cristão. A grande diferença do período medieval é que agora o ser humano, depois do Renascimento, tem consciência de si e vê que também tem valor – com exemplos em estudos de anatomia e avanços científicos o ser humano deixa de colocar tudo nas mãos de Deus.

O Barroco caracteriza-se, portanto, num período de dualidades; num eterno jogo de poderes entre divino e humano, no qual não há mais certezas. A dúvida é que rege a arte deste período. E nas emoções o artista vê uma ponte entre os dois mundos, assim, tenta desvendá-las nas representações.

<Quadro> Peter Paul RubensAlegoria sobre as bênçãos da paz

Preparando um projeto de evento

Hoje, vou dar algumas dicas, que poderão ajudar nos primeiros passos de um projeto que podem ser tanto um ambientação de um espaço, quanto a idealização de uma decoração de uma festa.

1Prazo – O tempo é essencial, pois com ele poderemos saber a demanda de trabalho e o contingente de ajudantes e profissionáis a serem contratados.

2O Evento – Devemos saber qual projeto será, um casamento, uma festa infantil, uma palestra, um noivado…

3Espaço – Antes de começarmos a pensar nas possibilidades, devemos conhecer o espaço, saber a área, o pé direito ( a altura do espaço) se há locais para serem pendurados objetos no teto ou nas paredes, os pontos de luz, por onde os clientes ou convidados entrarão, os locais principais, por exemplo, onde ficará a mesa do bolo, a mesa de frios, ou o palco onde será a palestra.

4Pessoas-Você deve saber quantas pessoas irão ao evento, se o espaço suportará esse contingente, como será organizado o espaço; com mesas ou somente cadeiras, futons no chão, pufes… as possibilidade de organização irão interferir e muito no seu processo criativo.

5Orçamento– Saber antes de tudo quanto você poderá gastar no projeto, e o que o cliente vai querer a ser construído no espaço, e assim você saberá a quantidade de mão de obra. Assim você poderá calcular e passar para o cliente o seu orçamento geral

Com esses 5 primeiros passos básicos, já poderemos começar a criar nosso projeto.